terça-feira, 17 de Novembro de 2009 08:22
Função Pública: Mobilidade especial muito aquém das metas
Cerca de 3.741 trabalhadores da função pública estão em regime de mobilidade especial, o que fica muito aquém das metas propostas pelo Governo, quatro anos depois da entrada em vigor da Lei da Mobilidade, avançam os dados oficiais, anunciados esta terça-feira pela TSF.
Os sindicatos da função pública apontam o «falhanço» do Executivo, que previa colocar 100 mil trabalhadores em mobilidade. Para a FESAP, este é o resultado de uma política «contra tudo e contra todos», cujos números não surpreendem. Já Bettencourt Picanço, representante do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, pede ao Governo para dar «um passo atrás».
Segundo os dados oficiais, o Ministério da Agricultura, liderado por Jaime Silva na legislatura anterior, dispensou 1.805 funcionários públicos, quase metade dos colaboradores abrangidos pela Lei da Mobilidade, sendo a tutela que regista o maior número de saídas, mas, ainda assim, com uma média inferior a mil por ano.
O Ministério da Saúde aparece em segundo lugar na lista daqueles que mais dispensaram trabalhadores para a mobilidade, com 306 saídas, seguido do Ministério do Ambiente, com 287 funcionários dispensados. A lista segue com o Ministério da Educação (272), Finanças (258), Defesa (194), Segurança Social (163), Justiça (132) e Economia (127).
A meta do Governo, ao criar a Lei da Mobilidade, era emagrecer o aparelho de Estado e racionalizar os seus recursos humanos, mas o número dos funcionários dispensados ficou muito longe das ambições do Executivo.
Função Pública: Mobilidade especial muito aquém das metas
Cerca de 3.741 trabalhadores da função pública estão em regime de mobilidade especial, o que fica muito aquém das metas propostas pelo Governo, quatro anos depois da entrada em vigor da Lei da Mobilidade, avançam os dados oficiais, anunciados esta terça-feira pela TSF.
Os sindicatos da função pública apontam o «falhanço» do Executivo, que previa colocar 100 mil trabalhadores em mobilidade. Para a FESAP, este é o resultado de uma política «contra tudo e contra todos», cujos números não surpreendem. Já Bettencourt Picanço, representante do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, pede ao Governo para dar «um passo atrás».
Segundo os dados oficiais, o Ministério da Agricultura, liderado por Jaime Silva na legislatura anterior, dispensou 1.805 funcionários públicos, quase metade dos colaboradores abrangidos pela Lei da Mobilidade, sendo a tutela que regista o maior número de saídas, mas, ainda assim, com uma média inferior a mil por ano.
O Ministério da Saúde aparece em segundo lugar na lista daqueles que mais dispensaram trabalhadores para a mobilidade, com 306 saídas, seguido do Ministério do Ambiente, com 287 funcionários dispensados. A lista segue com o Ministério da Educação (272), Finanças (258), Defesa (194), Segurança Social (163), Justiça (132) e Economia (127).
A meta do Governo, ao criar a Lei da Mobilidade, era emagrecer o aparelho de Estado e racionalizar os seus recursos humanos, mas o número dos funcionários dispensados ficou muito longe das ambições do Executivo.