Função pública
Quem são e para onde foram os excedentários?
Uma parte significativa dos 2.462 funcionários públicos que passaram pelo quadro de excedentes entre Dezembro de 2006 e Novembro de 2008 trabalhavam no Ministério da Agricultura, têm entre 50 e 60 anos de idade e baixas qualificações, o que torna ainda mais difícil a sua reintegração no mercado de trabalho.
Raquel Martins
raquelmartins@negocios.pt
Uma parte significativa dos 2.462 funcionários públicos que passaram pelo quadro de excedentes entre Dezembro de 2006 e Novembro de 2008 trabalhavam no Ministério da Agricultura, têm entre 50 e 60 anos de idade e baixas qualificações, o que torna ainda mais difícil a sua reintegração no mercado de trabalho. Colocados na mobilidade especial na sequência do programa de reestruturação dos organismos públicos, apenas uma ínfima parte destes trabalhadores, menos de 9%, conseguiu voltar a trabalhar no Estado. A maioria, 57%, continua à espera de outra oportunidade profissional no sector público e 19% acabou por deixar a Função Pública e foi procurar a sua sorte no sector privado, embora continue a receber uma percentagem do salário base.De acordo com os dados solicitados pelo Negócios ao Ministério das Finanças, os trabalhadores acima dos 40 anos de idade têm sido os principais alvos dos processos de reestruturação dos organismos públicos. Perto de 46% dos funcionários dispensados tem entre 50 e 59 anos de idade e 25% está na faixa etária entre os 40 e os 49.
Quem são e para onde foram os excedentários?
Uma parte significativa dos 2.462 funcionários públicos que passaram pelo quadro de excedentes entre Dezembro de 2006 e Novembro de 2008 trabalhavam no Ministério da Agricultura, têm entre 50 e 60 anos de idade e baixas qualificações, o que torna ainda mais difícil a sua reintegração no mercado de trabalho.
Raquel Martins
raquelmartins@negocios.pt
Uma parte significativa dos 2.462 funcionários públicos que passaram pelo quadro de excedentes entre Dezembro de 2006 e Novembro de 2008 trabalhavam no Ministério da Agricultura, têm entre 50 e 60 anos de idade e baixas qualificações, o que torna ainda mais difícil a sua reintegração no mercado de trabalho. Colocados na mobilidade especial na sequência do programa de reestruturação dos organismos públicos, apenas uma ínfima parte destes trabalhadores, menos de 9%, conseguiu voltar a trabalhar no Estado. A maioria, 57%, continua à espera de outra oportunidade profissional no sector público e 19% acabou por deixar a Função Pública e foi procurar a sua sorte no sector privado, embora continue a receber uma percentagem do salário base.De acordo com os dados solicitados pelo Negócios ao Ministério das Finanças, os trabalhadores acima dos 40 anos de idade têm sido os principais alvos dos processos de reestruturação dos organismos públicos. Perto de 46% dos funcionários dispensados tem entre 50 e 59 anos de idade e 25% está na faixa etária entre os 40 e os 49.