Trabalhadores transmontanos protestam contra “mobilidade especial”
Actualizado em ( 16-Dez-2008 )
Sim 16-12-2008 10:11
É transmontana a grande parte dos trabalhadores da Autoridade Nacional Florestal na lista da “mobilidade especial” do Ministério da Agricultura.
No Norte do país são abrangidos 99 funcionários, sendo que em todo o país o número aumenta para 197 pessoas, que são colocadas num quadro de excedentes.
Nos primeiros dois meses recebem o vencimento por inteiro, mas depois acabam por perder um sexto do ordenado até ao final do primeiro ano, e têm de estar disponíveis para serem colocados noutros serviços, bem como participar em formação profissional.
Passado um ano ficam com 66% do salário que auferiam quando estavam no activo, tendo ainda de pagar 11% para a Caixa Geral de Aposentações, o que quer dizer que recebem praticamente com metade do vencimento.
José Veiga, 46 anos, é um dos que vai passar à mobilidade especial. Trabalha no Posto Aquícola de Castrelos, em Bragança, onde se produzem trutas para repovoamento e estudos, e neste momento mostra-se muito apreensivo quanto ao seu futuro. “Isto apanhou-me de surpresa porque já tenho 25 anos de serviço”, explica o funcionário. O trabalhador considera a sua situação “desumana”.
Tal como José Veiga, também Américo Leite, mecânico de Vila Real na Circunscrição Florestal do Norte, com 50 anos, viu a sua vida andar para trás, com a sua passagem à mobilidade especial. “que vai ser da minha vida agora aos 50 anos de idade e com um empréstimo da casa para pagar?”, lamenta.
Manuel Alves, 44 anos, 27 deles de serviço, viveirista principal do Centro Nacional de Sementes Florestais de Amarante, não esconde o seu descontentamento por ser colocado na mobilidade especial. Sente-se “indignado” porque sempre teve bom desempenho nas suas funções e agora “mandam-me para a rua e nem sei porquê”, revela.
Os trabalhadores da Autoridade Nacional Florestal na lista da mobilidade especial, esperam que ainda haja um recuo por parte do Ministério da Agricultura, isso mesmo pediram ontem ao Governador Civil de Vila Real, António Martinho, que prometeu transmitir a sua preocupação à tutela.
Escrito por CIR
Rádio Brigantia
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
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Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
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