Saídas voluntárias disparam em quatro meses
Ritmo de pedidos mais que duplica, mas continua baixo.
Denise Fernandes e Margarida Peixoto
O número de funcionários públicos que pediram para integrar voluntariamente a mobilidade especial mais do que duplicou nos últimos quatro meses, apesar de continuar a ser baixo. De acordo com os dados disponibilizados pelo ministério das Finanças ao Diário Económico, no final de Agosto 21% dos 2029 trabalhadores em mobilidade especial eram voluntários.
No total são 425 os trabalhadores do Estado que quiseram abandonar o seu serviço para integrar a bolsa de excedentários. A maioria (110) são técnicos superiores e em segundo lugar surgem os assistentes administrativos.
Nobre dos Santos, dirigente sindical da Fesap, lembra que “os problemas com a avaliação e o facto de as pessoas não se reverem no sistema tem motivado algumas saídas”. O dirigente calcula que “o desencanto” com os prémios de mérito – que poderão não ser atribuídos nos casos em que se considere que o sistema de avaliação não foi bem implementado – leve também a “um novo fluxo de saídas”.
As regras da mobilidade especial são mais favoráveis para quem integrar o sistema por iniciativa própria. Desde logo, estes trabalhadores podem pedir uma licença extraordinária – que permite acumular o vínculo público com um emprego no privado – mais depressa. Além disso, o valor da subvenção mensal, paga 12 vezes por ano, é mais elevado para os voluntários. Em vez de 70% do salário nos primeiros cinco anos, recebem 75%; do sexto ao décimo ano recebem 65% do salário enquanto quem foi obrigado ganha apenas 60%. E a partir do décimo ano, recebem 55% do salário em vez de 50%.
A lei que beneficia os voluntários entrou em vigor em Fevereiro deste ano. Até ao início de Maio, apenas 158 tinham decidido ir para a mobilidade. Entre Maio e 28 de Agosto, mais 267 pessoas fizeram o mesmo pedido. A par do aumento dos pedidos de integração na mobilidade, cresceram também os pedidos de licenças extraordinárias, que passaram de 65 em Maio para 312 no final de Agosto.
Diário Económico
02-09-2008
Comentários
NapoLeão
O "isco" para pescar voluntários para a mobilidade social...falhou. Porquê ? Tratava-se um mobilidade social descendente e não "ascendente" como foi apregoado e com o rótulo de "especial" !!!
Eu
Quando o programa da mobilidade especial foi criado foi com o objectivo de colocaram (osm funcionários) que a partida estariam a mais nos serviços, ou sejam serviços que tivessem excessos de pessoal, mas houve serviços que em 2005/2006 não deixaram funcionários aposentarem-se ou sairem para outros serviços uma vez que havia uma carência enorme de funcionários, obrigando-os mesmos a trabalhar mais 2/3 aanos e só em 2007 é que poderem sairar, mesmo assim com a saida desses funcionários continuando o pessoal muito reduzido, uma vez que eram colocados otros em 2008 apresentaram uma lisata de disponíveis, escolherem o lenque de pessoas com problemas gravíssimos na área financeira e familiar uma vez que os mesmos eram os únicos suportes e sustetos das suas familias, pessoas válidas sem tempo nem idade para a reforma, colocando-os na mobilidade especial , alegando que a direcção dos serviços iriam mandar aqueles funcionários embora simples e únicamente por não gostavam dos mesmos, isto acontece num departamento do ministério das finanças onde tanta falta de pessoal têem
Contribuinte pagadora (esfolada@viva.pt)
Apliquem a lei da mobilidade especial tb aos políticos. 230 deputados não serão demais? É que eles custam por ano mais de 125 milhões de euros ao bolso dos contribuintes. Tornem extensiva a lei 28/2008 a todos os funcionários públicos.Os boys e girls são mais caros que os odiados funcionários públicos. Onde havia 1 agora exitem 3 ou 4 a receberem ordenados acima dos 3300€/mês e não sabem fazer nada. Falem verdade e não façam propaganda política enganosa!" Querem um exemplo: hospitais, epe's - cursos à borla para os amigos que custam pela moeda antiga mais de 1 700 contos. É um festim!!!!
Um outro eu
Aplicar a mobilidade aos deputados? E depois que haveria de ser feito ao lar da terceira idade mais caro do país? Ainda se transcrevessem as directivas comunitárias de forma clara e consisa, obrigando os juizes a condenar com pulso firme sem dar opurtunidades de advogados, mais bandidos que os bandidos, arrecadarem fortunas a por os ditos na rua... Que era um enorme estimulo para a economia, ninguem duvide.
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
counterwebkit2008
Quais as medidas que melhor poderão contribuir para a diminuição do déficit público?
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