Sol 27SET2008
Helena Pereira
O Ministério da Administração Interna (MAI) não vai, afinal, recorrer à bolsa de funcionários excedentários para funções administrativas nas forças de segurança. O objectivo inicialmente traçado, para permitir 'libertar' mais polícias e agentes para o patrulhamento de rua, não faz parte dos actuais planos.
Em resposta ao SOL, o MAI esxclarece alguns números mas não se compromete com quaisquer excedentários. A promessa de utilizar 1800 funcionários da bolsa de disponíveis da função pública tinha partido do anterior ministro da Administração Interna, António Costa.
Várias vezes o actual ministro, Rui Pereira, foi confrontado com aquela promessa, mas sempre negou clarificar a intenção do MAI. E esta semana, no debate mensal no Parlamento também José Sócrates evitou responder a uma questão do CDS sobre esse mesmo tema.
O recurso a excedentários, contudo, esbarra também na filosofia do Ministério das Finanças. Teixeira dos Santos criou o quadro de disponíveis para tentar emagrecer a função pública. Se um desses funcionários for reorientado para outras funções, interrompe a contagem de tempo para efeitos de passagem antecipada à reforma. Actualmente, existem pouco mais de 2000 pessoas naquele quadro.
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
terça-feira, 30 de setembro de 2008
MAI NÃO VAI USAR EXCEDENTÁRIOS
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excedentários,
função pública,
funcionários públicos
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
counterwebkit2008
Quais as medidas que melhor poderão contribuir para a diminuição do déficit público?
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