Ministério da Agricultura e o SME
Escrito por Carlos Santomor
31-Jul-2008
SERÁ QUE OS BURROS SOMOS NÓS?
Se algum dia, numa daquelas rodas de família, em que se contam histórias bizarras para rir e passar o tempo, alguém se lembrasse de contar esta, ninguém iria acreditar, porque segundo os mais básicos padrões da lógica e do bom senso, para qualquer dos presentes, desde as crianças aos adultos, seria impossível o estado cometer erros desta natureza, mas não, ésta é tão verdade, como o dia ser dia e a noite aparecer depois do sol se pôr.
Imagine-se que o ministério da Agricultura, que como se sabe, é liderado pelo nosso queridérrimo ministro Jaime Silva, uma daquelas personagens que desgraçadamente deve estar carregadinha de mau olhado e pragas ao atropelo, daquelas que as bruxas rogam a quem lhes desagrada especialmente, porque não se entende de outra forma, quando o homem ainda nem sequer digeriu completamente a ùltima, já está a protogonizar outra e parece que a coisa não pára.
Desta vez é a chacota total, imagine-se, vamos contar o que o Correio da Manhã publica hoje. O assunto tem a ver com os funcionários que aquele ministério decidiu mandar para casa, colocando-os em situação de mobilidade especial, aquele programa, que tem por objectivo aldrabar os portugueses, tapando o sol com a peneira, como se diz em Riba Sova.
Esta semana, uma boa parte daqueles, entre os quais, Economistas, Engenheiros e outros funcionários com licenciaturas pertencentes aos quadros do Ministério da Agricultura em Situação de Mobilidade Especial (SME), receberam cartas onde lhes eram propostas acções de formação para a aquisição de níveis habilitacionais, imagine-se, dos 9º e 12º anos de escolaridade.
É o descontrolo total, não passa pela cabeça de ninguém que uma coisa destas esteja a acontecer em portugal, mas a verdade é que está mesmo aí, o que só demonstra que os planos do governo no que se refere a esse famigerado projecto da mobilidade especial, foi completamente montado sobre os joelhos e no caso concreto do ministério da agricultura, nem na enxada pegaram para programar fosse o que fosse, demonstrando a mais completa desorganização neste ministério.
Como foi na altura divulgado, quando o Governo de José Sócrates, pensou em dar início à dispensa de funcionários dos vários serviços do estado, criou uma empresa, com tacho e funcionários, a que chamou de GeRAP: Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, uma entidade pública empresarial,ou seja, mais uma empresa pública, com gestores públicos pagos principescamente e da forma que todos sabemos, para no final, ter um destes laivos da maior imbecilidade, por parte de quem manda naquela, esparramando-se ao comprido, com actos da mais completa incompetência, tais como este que agora veio à estampa.
Claro que o Ministério da Agricultura já veio a público alegar "manipulação dos factos", imaginem, manipulação dos factos, referindo que a "nota informativa" em causa (a tal circular) foi enviada "para todos os 1076 funcionários" em SME, "independentemente da sua qualificação académica", mas então?
Esperem lá... o senhor ministro vai desculpar, mas como não entendemos lá muito bem, pois como sabe o senhor monopolizou a inteligência nacional e porque só sobraram os Burros, gostaríamos que nos explicasse como é que se envia uma circular dessas, a 1076 funcionários em situação SME, sem previamente seleccionar, aqueles que deveriam ser efectivamemte os alvos da iniciativa? Até para que a mesma tivesse algum sucesso.
Já agora permita-nos a ousadia: SERÁ QUE OS BURROS SOMOS NÓS???
De: Farol da Vigia
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
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MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
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