CONFERÊNCIA NACIONAL DOS MOBILIZADOS
Estrada do Caldeiro, 11
7100- 069 ESTREMOZ
Exmos Senhores
Presidente da República
Presidente da Assembleia da República
Primeiro Ministro
Ministro de Estado e das Finanças
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Secretário de Estado da Administração Pública
Directores Gerais e Regionais
Estremoz, 22 de Dezembro de 2008
CARTA ABERTA
Depois de amanhã terão V.ex.ªs o prazer da vivência da Ceia de Natal em Família de acordo com a tradição bem Portuguesa.
Depois de amanhã terão V.Ex.ªs a vivência do Natal em Paz, em Harmonia e o Bem Estar proporcionado pelas condições de normalidade dos respectivos afazeres.
Depois de amanhã terão V.Ex.ªs a satisfação da vivência de mais um Natal sem grandes preocupações quando ao futuro individual de cada um de Vós.
Depois de amanhã haverá cerca de 2 000 Lares em Portugal que viverão com enorme angústia mais um Natal.
Mas depois de amanhã haverá cerca de 2 000 Famílias Portuguesas atormentadas e em Grande Sofrimento causado pela colocação de pelo menos um dos seus membros em Situação de Mobilidade Especial.
Depois de amanhã cerca de 2 000 Famílias Portuguesas, pelo 2.º Natal consecutivo sentem, no Corpo e na Alma, o tormento que é ser desprezado por um Estado que serviram, com muitíssima dedicação, empenho e até algum sacrifício, de uma maneira geral mais de 30 anos.
Depois de amanhã cerca de 2 000 Famílias Portuguesas estarão em enorme sofrimento e angustiadas porque o Estado lhes matou todas as suas esperanças de chegar à velhice com dignidade.
Depois de amanhã cerca de 2 000 Famílias Portuguesas esperam que V.Ex.ªs pensem e reflictam sobre o drama que é estar colocado em Situação de Mobilidade Especial.
Depois de amanhã cerca de 2 000 Famílias Portuguesas continuarão a sentir grandes dificuldades em consequência da redução de 1/3 da sua remuneração mensal.
São estas cerca de 2 000 Famílias Portuguesas que elaboraram esta Carta Aberta dirigida a V.Ex.ªs acreditando que os erros, as irregularidades, e foram muitíssimos, cometidos nos processos que culminaram com a colocação de Funcionários Públicos em Situação de Mobilidade Especial sejam reparados e corrigidas.
Estes cerca de 2 000 Funcionários Públicos têm Direitos, constitucionalmente, consagrados que não foram respeitados, o Estado criou-lhe expectativas que saíram goradas e os processos que culminaram no seu afastamento permanece envolto no mais dos absolutos segredos.
Estes cerca de 2 000 Funcionários Públicos ainda acreditam que é possível e que é necessário corrigir os males que lhes foram causados.
Estes cerca de 2 000 Funcionários Públicos esperam que a clareza e transparência de processos neste Estado Democrático possa vir a acontecer de forma a tornar possível o conhecimento público das monstruosidades cometidas.
Estes cerca de 2 000 Funcionários Públicos apelam à intervenção de V.ªs, porque só depende de Vós, a reposição da legalidade e a correcção dos erros cometidos, procedimentos considerados essenciais num Estado de Direito.
Excelências
Só depende das decisões de V.Ex.ªs a reposição de legalidade Democrática.
Só depende das decisões de V.Ex.ªs o regresso à normalidade profissional de cerca de 2 000 Funcionários Públicos.
Só depende das decisões de V.Ex.ªs a correcção dos erros e ilegalidades cometidas para com estes cerca de 2 000 Funcionários Públicos.
Só de pende das decisões de V.Exªs a reposição do respeito pelos princípios e valores da Moral e da Ética.
Por todos estas razões e em nome de todos os Funcionários Públicos atingidos pela situação de Mobilidade Especial apelam a V.Ex.ªs para que a injustiça de que foram alvo seja reparada.
Esta é a Época mais adequada para que decisões de reconciliação sejam tomadas.
É isto que estes cerca de 2 000 Funcionários Públicos esperam de V.Ex.ªs, em verdadeira e sentido espírito de NATAL.
É com este espírito que os cerca de 2 000 Funcionários Públicos colocados em situação de mobilidade especial DESEJAM A V.Xªs E RESPECTIVAS FAMÍLIAS AS MELHORES FESTAS POSSÍVEIS E BOM ANO NOVO, Votos estes Extensivos a TODAS AS FAMÍLIAS PORTUGUESAS.
Pel’O Conselho Permanente,
Ana Maria de Figueiredo Simeão
João José da Rosa Carrilho
Maria João Velez Andrade Farraia da Graça Caldeira
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
Seguidores
A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
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Quais as medidas que melhor poderão contribuir para a diminuição do déficit público?
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