Trabalhadores florestais contra "mobilidade"
Meia centena dos 99 abrangidos pela medida na Região Norte manifestaram-se
00h30m
EDUARDO PINTO
Meia centena de trabalhadores da Autoridade Nacional Florestal manifestou-se, ontem, em Vila Real, contra a situação de "mobilidade especial" em que vão ser colocados. No Norte do país são abrangidos 99 funcionários.
José Abraão, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), disse, on tem, que, em todo o país, "197 empregados" da Autoridade Nacional Florestal "estão condenados a ir para a mobilidade especial sem nenhum critério e transparência". "Apenas se limitam a dizer que querem acabar com um conjunto de carreiras", acrescenta.
Os trabalhadores, que ontem se concentraram à frente do Governo Civil de Vila Real, eram oriundos de serviços espalhados por vários distritos do Norte. Manuel Alves, 44 anos, 27 de serviço, viveirista do Centro Nacional de Sementes Florestais de Amarante, não escondia o descontentamento. "Estou indignado porque sempre trabalhei, sempre tive boa pontuação e agora mandam-me para a rua. Não percebo porquê?"
José Veiga trabalha no Posto Aquícola de Castelo, em Bragança, onde se produzem trutas para repovoamento e estudos. Local onde foram investidos 300 mil euros em melhoramentos. "Sempre cumpri as minhas funções e isto apanhou-me de surpresa. É desumano. Onde é que eu vou agora, com 46 anos, arranjar emprego?", questionou.
O dirigente sindical nota que a decisão do Ministério da Agricultura é "cega" e vai levar para o desemprego dezenas de trabalhadores que "são fundamentais para os serviços". Abraão sublinha que os trabalhadores não percebem o que lhes vai acontecer, sobretudo depois de terem ouvido o Governo, no sábado, apresentar um plano de 1200 milhões de euros, que também prevê a manutenção de postos de trabalho. "Não faz sentido, quanto o próprio Ministério da Agricultura se prepara para pôr estes trabalhadores na rua".
Os trabalhadores exigem que todo o processo seja reapreciado. Os juristas do SINTAP já "estão a trabalhar no sentido de avançar com eventuais providências cautelares em Tribunal". Abraão sublinha ainda que "os próprios trabalhadores vão desenvolver todas as formas de luta para manter os seus postos de trabalho".
A concentração pacífica de ontem ficou concluída depois de os trabalhadores serem recebidos pelo Governador Civil de Vila Real, António Martinho, a quem Abraão pediu que intervenha junto do Governo para que o processo seja "reavaliado". Martinho explicou aos manifestantes a necessidade da "reorganização dos recursos humanos da Administração Pública", mas mostrou-se sensível às reivindicações que ontem lhe manifestaram. Disse-lhes que também está "preocupado" com a sua situação e que esta ainda pode encontrar algum eco no Governo.
Jornal de Notícias
16-12-2008
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
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MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
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