Não fazer nada dá muito trabalho, ironoza João Carrilho, engenheiro agrónomo colocado no quadro de excedentes do Ministério da Agricultura desde Agosto de 2006. Como não se acomoda a não fazer nada, este alentejano de campo Maior com quase 56 anos, e 34 de serviço (há um ano a ganhar apenas dois terços do salário), criou a Conferência Nacional dos Mobilizados. Um movimento que reúne informação de norte a sul do país sobre os funcionários do Ministério colocados no quadro de excedentes. Levanta-se sempre pelas sete. "Vejo os mails e troco informação sobre os problemas da mobilidade do dia anterior. Aproveito também para ver se o Ministério oferece alguma oportunidade de mobilidade". Mas nestes dois anos nunca surgiu uma nova oportunidade de trabalho, desabafa. Pela manhã, ainda, numa pequena propriedade herdada dos pais, vai-se ocupando dos cereais e olival, nos curtos períodos que este tipo de agricultura exige. Mas a procura de emprego mobiliza-lhe o grosso do tempo. Ainda quinta-feira foi-lhe recusado o pedido para trabalhar na Companhia das Lezírias. Tentou também a CCDR do Alentejo e preencher uma vaga por aposentação da Direcção Regional de Agricultura do Alentejo. Como mantém todos os vínculos pediu já duas vezes autorização ao ministro para exercer actividade privada. "Não podia ser de outra forma", mas Jaime Silva nunca respondeu: Entretanto, está a certificar-se para agenbte de seguros e tenta a comercialização de produtos agrícolas. E espera pelo resultado de um concurso para técnicos em Portalegre, que fechou há seis meses. Acções de formação frequentou várias à sua custa, pois a duas patrocinadas pelo Ministério foram-lhe vedadas. O contexto gerado pela situação de excedentário roça a surreal. "Estou proibido e impedido de trabalhar no Ministério. A simples entrega de uns recibos da ADSE não pode ser feita em campo Maior. Tenho que ir a Lisboa". Aproveita muito do tempo para escrever. "Gostava de publicar um livro sobre o que aconteceu", desabafa.
Expresso
13 de dezembro de 2008
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
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