A actual crise do sistema financeiro veio trazer à tona toda a hipocrisia em que assenta o modelo de desenvolvimento.
Toda acrise foi gerada por aqueles que apresentavam mais que óptimos resultados financeiros, ultrapassavam os objectivos pré-fixados e que por isso mesmo são remunerados de uma forma que se revelou afrontosa para a generalidade dos cidadãos.
E foram esses gestores com remunerações incompreensívelmente elevadas que com a total cobertura dos gestores do sistema geraram todos os problemas financeiros com que os mercados se debatem e que se estão a revelar grandes, enormes mesmo, consumidores de recursos públicos.
Todos terão ainda presente, as sucessivas e continuadas afirmações e apelos feitos por esses gestores das organizações financeiras para que o Estado se tornasse menos pesado, diziam mesmo, menos Estado melhor Estado. Ainda retemos a afirmação, relativamente, recente de que seria bom para a economia a Adsministração Pública dispensar 200000 (duzentos mil) dos seus trabalhadores.
Pois bem não nos pasmesmos. São agora esses mesmos gestores, os que geraram a actual crise, aqueles que apelaram à diminuição do peso do Estado na sociedade, aqueles que apelaram à dispensa de funcionários públicos que agoram exigem a intervenção do Estado, apelando a que este mesmo Estado que tanto peroravam, injecte milhares de milhões de euros no sitema financeiro.
E não é que aqueles que gerem o sistema, que gerem o aparelho do Estado, a Administração Pública, que dispensaram cerca de 2 000 dos melhores que tudo sacrificam em nome do déficite, puseram à disposição desse sistema responsável pelas dificuldades que estamos atravessando, aproximadamente, 20 000 000 000 (sim vinte mil milhões de euros).
Tudo isto não pode deixar de ser encarado como uma autêntica afronta à pobreza, aos desempregados que continuam sem ver qualquer luz ao fundo do túnel e a todos aqueles que foram afastados da Administração Pública com a desiganação de colocados em situação de mobilidade especial.
Onde foi parar a coerência e a ética?
Como se pode desejar menos Estado e depois apesar das suas responsabiliaddes directas vêm exigir a intervenção do Estado?
E como é possível àqueles que gerem o Estado fazerem todas vontades?
Uma e o seu contrário.
Será agora inteligível a continuação da exigência de sacrifícios sempre aos mesmos, àqueles que vivem só do seu trabalho? os quais pagam (porque não podem fugir) os impostos que lhe são impostos.
Quando estaremos em condições de exigir responsabiliaddes a todos quantos criarm condições para que esta crise tivesse o sucesso que está a ter?
Será ética e moralmente aceitável que todos os responsáveis pelas dificulades que a generalidade dos cidadãos atravessa passem incólumes por esta crise sem assumirem as responsabilidades que por inteiro lhes competem?
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
domingo, 12 de outubro de 2008
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
counterwebkit2008
Quais as medidas que melhor poderão contribuir para a diminuição do déficit público?
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MOBILIDADE ESPECIAL
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