Economia
Só 27% dos funcionários em mobilidade querem trabalhar
Funcionários públicos reúnem-se hoje com Governo
PorRita Leça2009-12-04 16:28
2 comentários 123450 votos
Dos 3.741 funcionários públicos colocados em regime de mobilidade especial, apenas cerca de mil querem voltar aos serviços, ou seja, 26,73% dos trabalhadores. Os números são do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Mobilizados (CPCNM), que representa esta parcela de trabalhadores da Administração Pública.
«Há muitos funcionários que estão em situação de mobilidade voluntária. O que quer dizer que recebem 75% do salário e podem trabalhar no exterior», disse à Agência Financeira João Carrilho, porta-voz do CPCNM.
Estágios vão custar 55 milhões ao Governo
«Além disso, também houve muitos que se aposentaram, alguns com grandes penalizações, e outros que, entretanto, voltaram as serviços», acrescentou.
«Fomos afastados ilegalmente»
A representar estes mil funcionários públicos, o CPCNM reúne-se esta tarde em Lisboa com o novo ministro da Agricultura, António Serrano, de quem esperam uma atitude bem diferente da do anterior governante, Jaime Silva.
Função Pública: menos 663 passam para a reforma
Só 10% dos funcionários voltaram a trabalhar
«A última reunião que tivemos com o ministro Jaime Silva foi em Junho de 2008. A partir daí nem respondeu aos nossos pedidos de audiência», contou João Carrilho à AF. Já do novo ministro, este responsável espera «apenas que cumpra a lei».
O CPCNM acredita que os trabalhadores foram «afastados ilegalmente», uma vez que «a própria Provedoria da Justiça disse, numa carta recebida pela Direcção Regional do Alentejo, mas que é igual para todos, que o procedimento de selecção dos trabalhadores para reestruturar os serviços é ilegal porque não respeita o princípio de imparcialidade e foi feito sem a avaliação do pessoal e sem data fixa para terminar».
O regime de mobilidade especial arrancou em 2006 e já atingiu 3.741 funcionários, um valor bem distante da meta do Governo: 75 mil funcionários. O ministério que mais aderiu ao programa foi o da Agricultura que, em Novembro, tinha dispensado 1805 funcionários.
Agência Financeira
Só 27% dos funcionários em mobilidade querem trabalhar
Funcionários públicos reúnem-se hoje com Governo
PorRita Leça2009-12-04 16:28
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Dos 3.741 funcionários públicos colocados em regime de mobilidade especial, apenas cerca de mil querem voltar aos serviços, ou seja, 26,73% dos trabalhadores. Os números são do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Mobilizados (CPCNM), que representa esta parcela de trabalhadores da Administração Pública.
«Há muitos funcionários que estão em situação de mobilidade voluntária. O que quer dizer que recebem 75% do salário e podem trabalhar no exterior», disse à Agência Financeira João Carrilho, porta-voz do CPCNM.
Estágios vão custar 55 milhões ao Governo
«Além disso, também houve muitos que se aposentaram, alguns com grandes penalizações, e outros que, entretanto, voltaram as serviços», acrescentou.
«Fomos afastados ilegalmente»
A representar estes mil funcionários públicos, o CPCNM reúne-se esta tarde em Lisboa com o novo ministro da Agricultura, António Serrano, de quem esperam uma atitude bem diferente da do anterior governante, Jaime Silva.
Função Pública: menos 663 passam para a reforma
Só 10% dos funcionários voltaram a trabalhar
«A última reunião que tivemos com o ministro Jaime Silva foi em Junho de 2008. A partir daí nem respondeu aos nossos pedidos de audiência», contou João Carrilho à AF. Já do novo ministro, este responsável espera «apenas que cumpra a lei».
O CPCNM acredita que os trabalhadores foram «afastados ilegalmente», uma vez que «a própria Provedoria da Justiça disse, numa carta recebida pela Direcção Regional do Alentejo, mas que é igual para todos, que o procedimento de selecção dos trabalhadores para reestruturar os serviços é ilegal porque não respeita o princípio de imparcialidade e foi feito sem a avaliação do pessoal e sem data fixa para terminar».
O regime de mobilidade especial arrancou em 2006 e já atingiu 3.741 funcionários, um valor bem distante da meta do Governo: 75 mil funcionários. O ministério que mais aderiu ao programa foi o da Agricultura que, em Novembro, tinha dispensado 1805 funcionários.
Agência Financeira