A reforma das organizações, contrariamente, a uma ideia generalizada é um processo contínuo e não a execução de uma decisão.
E este processo tem que idealizado, projectado, programado, executado e avaliado não só (ou sobretudo) pelos dirigentes, mas antes por aqueles que são o seu garante -os funcionários, os trabalhadores.
A dispensa de funcionários de trabalhadores é, assim, o último recurso e jamais o primeiro num processo de modernização.
A modernização e permanente adaptação das organizações à dinâmica das sociedades está quase só dependente da acção dos funcionários. Os dirigentes têm aqui competências que resultam quase só, exclusivamente, do poder hierárquico de que estão, provisoriamente, investidos.
Os funcionários constituem o maior e talvez único capital com capacidade reprodutiva dentro das organizações. Os seus conhecimentos e saberes constituem uma mais valia significativa que importa não desprezar. Até porque esses "bens" são, genericamente, resultado de investimento público.
O afastamento de funcionários, a ser executada, constitui, indubitavelmente, um empobrecimento assinalável do qual resultarão percas definitivas irreparáveis e incomensuráveis.
Os funcionários revelam-se assim o principal e único recurso de que a Administração dispõe para garantir o sucesso das reformas que os decisores pretendam implementar.
A tão propalada inovação está, intimamente, dependente da inteligência humana, da capacidade intelectual dos funcionários, dos seus conhecimentos assim como do seu saber de experiência feito.
Desinvestir em funcionários enviando-os para a chamada mobilidade que mais não é do que lhes impor uma situação de inactividade sem a mínima perspectiva é deitar, borda fora, o melhor e, verdadeiramente, o único recurso de que a Administração Pública tem à sua disposição para se modernizar.
Modernizar é preciso.
Com os funcionários, sem dúvida.
Para servir melhor os Portugueses, com certeza.
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
segunda-feira, 23 de julho de 2007
A Reforma ou se faz com os funcionários ou está condenada ao insucesso
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
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