Estão passados já dez meses desde a publicação do despacho de humilhação de quase duas centenas de Trabalhadores da Direcção Regional de Agricultura do Alentejo.
Foi no dia 10 de Agosto de 2007 que foi publicado o despacho do DRAPAl o qual retirou, aos aí nomeados, os mais dos elementares direitos constitucionias - O DIREITO AO TRABALHO.
Os Funcionários Públicos do DRAPAl que foram afastados, para além de terem sido humilhados foram, até esta data, completamente, desprezados.
Desde o dia 10 de Agosto de 2007 que o Estado só lhes garante o pagamento de parte do vencimento.
Todas as outras obrigações que o Estado fixou para si próprio não foram, até esta data, minimamente, cumpridas.
Desde logo o aproveitamento racional dos recursos humanos da Administração Pública.
Passará pela cabeça de qualquer pessoa normal encarar o impedimento de acesso ao trabalho como aproveitamento racional de trabalhadores?
Não só não é normal, como não é natural, como não é constitucional, como não é moral e como não é ético colocar trabalhadores numa situação de impedimento, total e absoluto, ao exercício dos seus direitos.
É, absolutamente, lamentável que aqueles que têm, na actualidade, responsabilidades de dirigir a Administração Pública, pura e simplesmente, tenham votado, por completo e ao mais do absoluto desprezo aqueles Funcionários que dedicarm 30 ou mais anos da sua vida ao serviço de Portugal e dos Portugueses.
É, absolutamente, lamentável e de lamentar a forma como dirigentes e governantes estão a tratar cerca de 1500 Funcionários Públicos que colocaram na situação de mobilidade especial.
Estes Funcionários, com toda a legitimidade, sentem-se HUMILHADOS, DESPREZADOS, ABANDONADOS e, profundamente atingidos na sua dignidade profissional.
O que foi feito aos Funcionários Públicos colocados em situação de mobilidade especial mais não é do que uma tentativa de autêntico "assassinato" profissional.
Nada justifica os procedimentos assumidos para com estes Funcionários.
Ninguém, até hoje, foi capaz de apresentar qualquer justificação que fundamentasse o afastamento destes mesmo Funcionários.
O caminho seguido para reduzir o número de Funcionários Públicos foi o pior.
Nada pior para qualquer Trabalhador do que ver e sentir que aqueles que, transitoriamente, ocupam lugares dirigentes, se servem desses lugares para afastar os melhores, os mais competentes de forma a poderem manter os seus lugares e talvez assim conseguirem garantir acesso a condições de aposentação que por mérito jamais obteriam.
Mal vão as coisas e mal vai o País quando chega a este ponto.
Não estamos a ir no melhor caminho.
Não estamos a ir no bom caminho.
Estaremos a ir em algum caminho?
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
sábado, 10 de maio de 2008
PASSARAM JÁ 10 MESES
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QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
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