Algures numa noite de Primavera de 2007 assistiu-se, no Jornal 2 (RTP2) a uma afirmação do Senhor Ministro da Agricultura na qual era anunciado aos Portugueses o futuro encerramento da Zona Agrária de Campo Maior (foi até a única referência feita a serviços específicos do Ministério) e que os funcionários que aí prestavam serviço seriam convidados a deslocarem-se para as cidades de Elvas ou de Portalegre.
Passado todo este tempo nada do que ocorreu tem a mínima correspondência ao que o Senhor Ministro afirmou.
A Zona Agrária de Campo Maior não encerrou. E ainda bem para a agricultura local.
Os funcionários da Zona Agrária de Campo Maior não foram convidados nem para se deslocarem para Elvas nem para Portalegre.
Seis (6) dos sete(7) funcionários da Zona Agrária de Campo Maior foram pura e simplesmente dispensados sem a mínima justificação.
A Zona Agrária de Campo Maior foi o serviço do Ministério da Agricultura onde mais funcionários foram dispensados (colocados na situação de mobilidade especial).
Foram dispensados 86% dos funcionários que aí prestavam serviço.
Mas o curioso da questão são dois factos que são dignos de registo:
1.º- os objectivos anunciados pelo Senhor Ministro da Agricultura não foram minimamente concretizados. O que foi sim concretizado foi exactamente o contrário do que o Senhor Ministro anunciou.
2.º- foi mantido ao serviço uma única funcionária, com a categoria de auxiliar técnica de pecuária, área para a qual a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo foi destituída de competências. A Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo não tem qualquer competência no âmbito dos serviços pecuários/veterinários.
Estes são só mais uns factos suficientemente elucidativos da total ausência de coerência entre os objectivos que são anunciados pelo Senhor Ministro e o que está a ser concretizado na Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo.
Do que se conhece outro tanto se está a passar em todos os serviços do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
Cada dia que passa torna mais urgente proceder-se a uma avaliação da forma como está a ser concretizada a tão propalada reforma da administração pública.
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
domingo, 2 de setembro de 2007
Ausência de coerência
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
counterwebkit2008
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