Quem teve oportunidade de ouvir as palavras do Senhor Primeiro Ministro hoje em Elvas na sessão de entrega de certificados e distribuição de computadores no âmbito do programa Novas Oportunidades só pode sentir total e absoluta concordância com tudo o que foi afirmado.
Mas esse é exactamente o problema. É que o discurso não corresponde minimamente à realidade dos factos. E esta é a fonte da descredibilização e desacreditação dos políticos. Será que para estes haverá duas realidades:
- a que eles constróem nas suas mentes, e
- a que os cidadãos vivem no seu dia a dia.
Pra credibilização dos políticos só há uma forma de o conseguir é fazer a leitura da realidade de acordo com o sentimento geral dos cidadãos. Enquanto isto não se verificar, a classe política não conseguirá credibilizar-se. As consequências desta realidade são desastrosas, de entre as quais destacaremos a indiferença com que as políticas públicas são recebidas pela generalidade dos cidadãos. Não há adesão dos cidadãos às políticas idealizadas pelos responsáveis já que se parte de um princípio errado mas que é a realidade: o que se apresenta não é realizável. Não há coerência entre palavras e actos.
Tudo isto vem a propósito do Senhor Primeiro Ministro afirmar queé necessário criar condições para a elevação das qualificação e do nível académico dos cidadãos. Ninguém tem dúvidas que assim tem que ser. Ninguém tem dúvidas de que Portugal quer progredir e desenvolver-se terá que apostar na formação dos seus cidadãos.
Mas acima de tudo e em primeiro lugar tem que ser o Governo a criar as condições necessárias e suficientes para o devido reconhecimento
Ao que assistimos:
1.º- o número de desempregados que mais cresce é exactamente o correspondente aos licenciados;
2.º- na reforma da administração que está em curso são os detentores de mais conhecimentos e saber e os que melhor formação possuem que estão a ser dispensados.
Estes dois factos se outros não existissem (mas infelizmente existem) seriam suficientemente elucidativos para demonstrar que as intenções que sucessivamente o Senhor Primento Ministro vem divulgando não têm nenhuma expressão no campo das realizações.
O que está a acontecer é a penalização dos que mais elevado nível académico possuem assim como dos funcionários públicos que mais e melhor nível de qualificação detêm.
Por esta~s razões e outras que temos vindo a apontar é fundamental proceder-se ao acompanhamento da chamada reforma da administração pública assim como realizar uma avaliação contínua da mesma.
Se isto fosse feito, os responsáveis, não poderiam deixar de ser confrontados com a total ausência de coerência entre o que anunciam e o que estão a autorizar que seja realizado.
Sem se pretender atingir qualquer outro objectivo que não seja o de contribuir para a credibilização da vida pública nacional impõ-se-nos, por imperativo de consciência, perguntar: será que os responsáveis pela reforma da administração pública estão interessados em que se faça uma verdadeira avaliação do que anunciam e do que estão a autorizar?
Responda quem souber.
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
sábado, 1 de setembro de 2007
Coerência é preciso
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
counterwebkit2008
Quais as medidas que melhor poderão contribuir para a diminuição do déficit público?
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