Os funcionários públicos, os que estão a ser afastados dos serviços no Ministério da Agricultura estão profundamente revoltados com o acto que lhes impôs a inactividade como futuro.
Estes funcionários estão revoltados porque se sentem, profundamente, injustiçados pelo acto que conduziu ao seu afastamento do serviços.
Estes funcionários têm toda a legitimidade para se sentirem profundamente atingidos na sua dignidade profissional e pessoal.
Porquê?
Porque não conhecem nenhum critério objectivo que fundamente tal decisão. E assim só podem considerar a decisão de os afastar como de total arbitrariedade.
Pior que não conhecerem o fundamento da decisão que culminou com o seu afastamento é a recusa em que os dirigentes máximos dos organismos, onde já foram publicadas as listas nominativas com os funcionários em situação de mobilidade especial, os tratarem com total desprezo não respondendo sequer aos pedidos de audiência e/ou reunião.
O comportamento desses dirigentes é de todo contrário, e por isso mesmo violador, das orientações dadas pelo Senhor Ministro da Agricultura que já mais de uma vez afirmou ter dado instruções a todos esses dirigentes para que procedam à maior divulgação possível do processo que culmina com o afastamento de funcionários.
Sabe-se já também por conversas de café e de corredor que alguns dos envolvidos neste processo de discriminação negativa que de facto a selecção foi feita pela fotografia dos visados.
São conhecidas afirmações do tipo: "eu só me preocupei com os meus" e "o que queria o fulano tal depois de estar tantos anos fora do serviço (diga-se a cumprir missões de interesse e utilidade pública para as quais ou foi nomeado ou foi autorizado pelo Senhor Ministro da Agricultura) agora tinha que ser afastado".
Como se pode constatar o critério utilizado foi o da fotografia.
O que esses envolvidos procuraram assegurar foi a continuidade de um poder que lhes permite perpetuarem-se em lugares de chefia intermédia. E assim controlarem os serviços de forma a que os seus interesses pessoais sejam garantidos e salvaguardados.
Estes sim são os verdadeiros responsáveis pelo que de pior há e acontece na administração pública em Portugal.
Também neste aspecto o dirigente máximo do organismo não cumpriu as orientações do Senhor Ministro que também publicamente já afirmou que as chefias intermédias não seria mais possível perpetuarem-se.
ASSIM O ESPERAMOS.
ESPERAMOS QUE O QUE O SENHOR MINISTRO DA AGRICULTURA ANUNCIA COMO OBJECTIVOS PARA O MINISTÉRIO OS FAÇA CUMPRIR.
Mas o Senhor Ministro deverá informar os funcionários do seu Ministério onde é que estão os 3 500 funcionários a mais. Porquê 3 500 e não outro número qualquer. E deverá também explicar aos Portugueses porque continua a manter a esmagadora maioria desses funcionários na cidade de Lisboa.
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
domingo, 23 de setembro de 2007
Revolta dos injustiçados
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
counterwebkit2008
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