Foi ontem publicada mais uma lista nominativa de Funcionários para integrarem o quadro da mobilidade especial.
A forma como o anúncio é feito mais parece a informação de animais a abater por os Funcionários Públicos estarem afectados por uma qualquer doença de declaração obrigatória.
Foram mais cerca de 200 Funcionários Públicos que foram colocados numa situação de inactividade, de desemprego sem que nada lhes tenha sido informado ou sem que a sua dignidade enquanto Homens, cidadãos e profissionais tenha sido minimamente respeitada.
Foram mais cerca de 200 alvos abatidos ao efectivo.
É incompreensível, inconcebível e inaceitável que Funcionários Públicos que deram o melhor de si, a Portugal e aos Portugueses sejam afsatados dos serviços aos quais dedicaram os melhores anos das suas vidas sem qualquer justificação ou sem que lhes tenha sido prestada qualquer informação.
Situações como estas seriam impensáveis num Estado de Direito e Democrático como os Portugueses pensavam que viviam em Portugal.
Os Funbcionários Públicos remetidos sem qualquer justificação e sem qualquer informação para a situação que os responsáveis designaram de mobilidade especial são tratados como se se tratasse de troféus de caça.
A dignidade enquanto Homens, enquanto cidadãos e enquanto profissionais foi pura e simplesmente ignorada.
Porquê?
Tudo, mais cedo mou mais tarde vai ter que ser explicado, primeiro aos visados que viram toda uma vida destruída por um acto sem a mínima justificação. Vingança? Inveja? Retaliação?
Qual o critéro usado?
Sim vai ser necessáruio apresentar o(s) critério(s) que conduziu os decisores a remeter os melhores entre os melhores sem qualquer justificação e/ou informação para uma situação que só contribuirá para empobrecer mais ainda o nosso Querido País.
A Administração Pública tantas vezes referida como parca de recursos competentes não se pode dar ao luxo de remeter para uma situação de inactividade o que de melhor está no seu interior.
Será que a tão apregoada lei da mobilidade está a ser aproveitada pelos comissários para se verem livres dos mais competentes para que esses mesmos comissários possam garantir por mais algum tempo os lugares de outra forma jamais atingiriam?
Os dinheiros públicos estão a suportar os erros cometidos. Não será já altura de exigir àqueles que cometem erros que tão caros saiem ao erário público que sejam os próprios a suportar os mesmos?
Enquanto os decisores cometerem erros e forem os alvos da suas decisões a suportarem os custos respectivos jamais haverá moralização.
Os princípios da moral e da ética foram violados.
Mas a democracia só se reforçará com o respeito por etses princípios.
O que já estará em causa é o estado de Direito e Democrático?
As regras já não são para respeitar?
Onde estamos?
Para onde queremos ir?
Viveremos ainda em democracia?
A indignação é um direito que o Dr. Mário Soares, enquanto Presidente da República, consagrou.
A forma como os Funicionários Públicos estão a ser tratados é de todo em todo indigna.
Nada, mas mesmo nada justifica, aquilo que lhes estão a fazer.
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
sábado, 11 de agosto de 2007
HOMENS, CIDADÃOS E PROFISSIONAIS TRATADOS DE UMA FORMA INDIGNA
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
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