O que se está a passar com a dispensa de Funcionários Públicos ainda que lhe pretendam chamar mobilidade não é mais do que afastar alguns dos melhores do serviço a que se dedicaram durante toda uma vida.
Está-se a excluir muitos do que mais podem contribuir para a melhoria da eficiência e da eficácia de uma Administração Pública ao serviço dos Portugueses.
O afastamento de Funcionários tem muito pouco ou mesmo nada a ver com uma política de inclusão.
Não será possível promover a inclusão, excluindo. Infelizmente para Portugal o que está a ser concretizado tem muito pouco de política de inclusão. Antes pelo contrário estão a afastar os melhores, os que mais provas deram ao longo da sua vida profissional de serem os melhores os mais competentes.
Portugal não é assim um País tão rico que se possa permitir ao luxo de afastar os melhores.
Tal como o Senhor Presidente da República referiu há pouco, quando alguns se queixam de que a Administração Pública Portuguesa é parca em recursos humanos competentes não é compreensível que se afastem os melhores, os que já deram provas de serem competentes.
Portugal para crescer e se desenvolver tem que seleccionar pelo melhor que tem e não ao contrário.
Portugal é um País pequeno com recursos limitados pelo que a responsabilidade é ainda maior. Temos que escolher e seleccionar os melhores entre os melhores.
O que está a suceder pode ter consequências gravosas para o futuro de Portugal.
Modernizar a Administração Pública é fundamental ao progresso e desenvolvimento do nosso País. Por isso mesmo é essencial seleccionar os que melhor preparados estão para que de uma forma eficiente e eficaz contribuam mais e melhor e com menores custos para se atingirem os designios colectivos.
Portugal necessita de todos e fundamentalmente dos melhores. Por esta razão não é possível compreender que muitos dos melhores estejam a ser afastados dos serviços.
Talvez ainda seja tempo de parar e reflectir de forma a evitar continuar-se a cometer erros irreparáveis de custos imprevisíveis.
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
SERÁ POSSÍVEL PROMOVER A INCLUSÃO, EXCLUINDO?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
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