Como está o espírito dos Funcionários Públicos em geral e em particular Daqueles que foram dispensados e estão impedidos de trabalhar?
Desde há dois a nos a esta parte que se tem assistido à tomada de uma série de decisões que mais não têm conseguido do que prejudicar quem trabalha.
Desde então tem vindo a ser tentada a passagem de uma mensagem que até parece politicamente correcta e que não é mais do que tentar fazer chegar à opinião pública que os Funcionários Públicos são uns "malandros", que não querem trabalhar e por isso mesmo, Portugal está a travessar uma grave crise, resultado do déficit elevado.
Mas o que verdadeiramente se passa não é nada disto, já que não são os Funcionários Públicos os maus da fita nem são, minimamente, responsáveis pelo déficite. Também se tenta passar a ideia de que há Funcionários Públicos em excesso e que muitos deles não querem é trabalhar.
POr isto tudo é necessário proceder a uma reforma da Administração Pública.
Mas vamos então descrever a realidade.
Primeiro, se há Funcionários Públicos em excesso (tal afirmação carece de prova) então a responsabilidade é de todos aqueles que integravam o Governo na segunda metade da década dos 90 quando decidiram admitir mais cerca de 170 000 (cento e setente, sim cento e setentam mil) novos Funcionários para a Administração Pública. E muitos deles estão no actual Governo a começar pelo Primeiro Ministro.
Os verdadeiros responsáveis, a haver déficite da responsabilidade dos Funcionários Públicos, eles são, objectivamente, aqueles que há uma década atrás decidiram admitir cerca de 170 000 novos Funcionários.
Por tudo isto é hoje incompreensível que se pretenda passar as responsabilidades para tereceiros que mais não são do que vítimas de um sistema que os tem na mira e que está a conduzir ao empobrecimento de Portugal.
Portugal será tanto mais rico quanto mais ricos forem os Portugueses e quanto melhor tiver distribuída essa riqueza. Mas ao que assistimos é exactamente ao contrário. Assistimos ao aumento progressivo da pobreza. Assistimos ao aumento do número e do nível do desemprego. Assistimos a um crescente aumento do número de cidadãos e de famílias incapazes de corresponderem aos compromissos assumidos, nomeadamente, incapazes de pagar os encargos financeiros. Assistimos a uma realidade confrangedora de que todos os indicadores sociais estão num retrocesso que não pode deixar de ser encarado como assustador.
Portugal está a caminhar para situações de pobreza inimagináveis. O desenvolvimento de Portugal está a ir em sentido inverso da generalidade dos Países em cujo espaço se inclui.
Portugal continua a divergir dos países da média europeia. Mas em sentido negativo.
Há um dexcontentamento cada vez mais generalizado e cada vez mais enraizado no espírito dos Portugueses. Sente-se uma generalizada animosidade.
Os Portugueses necessitam recuperar a confiança. Os Portugueses percisam de voltar a acreditar nos seus Governantes. Estes têm que conseguir mobilizar a sociedade para o progresso e desenvolvimento de Portugal. Os Portugueses também têm direito a viver melhor, com melhor qualidade de vida e com melhor nível de vida.
Portugal já demonstrou num passado recente que é capaz de se mobilizar e os Portugueses já demonstraram que são capazes de se deixar mobilizar por Governos que estão preocupados e que actuam para conseguir mais e melhor para os seus concidadãos.
Os Funcionários Públicos estão a atravessar um período talvez o pior da história da Adminsitração Pública Portuguesa.
O Natal da generalidade dos Funcionários Públicos não poderá ser de grande festa e de grande satisfação. Porquê? Porque todos os dias, ou é raro o dia que não aparece gente a anunciar medidas que mais não conseguem do que prejudicar estes Funcionários. E então o que dizer daqueles que se sentem "saneados"? Estes detentores de carreiras recheadas de sucesso vêem-se agora afastados dos serviços, impedidos de trabalhar e recusados em todos os serviços que têm batido à porta.
O que foi feito a estes Funicionários nem no tempo do chamado PREC aconteceu. Estes Funicionários, do melhor que existe na Administração Pública, SIM DO MELHOR, e quem tiver dúvidas consulte os respectivos curricula, são tratados como "coisas" inservíveis e desprezíveis.
O que foi feito a estes Funicionários? Foram alvo de um afastamento dirigido que os tinha como alvos, previamente, seleccionados e de toda a espécie de medidas que os ignora e os despreza e mais grave que os impede de serem aceites em qualquer outro serviço público.
O Natal não existirá para estes Funcionários.
Será que aqueles que participaram e intervieram no processo de "saneamento" conseguirão viver o Natal em Paz e Alegria com os seus,s abendo que causaram tantos e tão grandes prejuízos materiais e sobretudo morais àqueles que estão impedidos de trabalhar?
Estes que mais não conseguiram do que afasatar os melhores não terão a consciência pesada?
A democracia não é um regime que tenha por objectivo desprezar cidadãos, antes pelo contrário.
Acreditemos que o que se está a passar com a dispensa de Funcionários Públicos não é mais do que um equivoco e que depressa o Governo tomará consciência dos prejuízos causados a Portugal e aos Portugueses e tomará as medidas que as circunstâncias exigem.
Apesar do que está a ser feito atodos os Funcionários que estão a ser afastados dos serviços não assitimos, ao contrário do que é anunciado, a qualquer diminuição da despeza pública. Logo só se pode concluir que o objectivo do afastamento de Funcionários não é diminuir custos. Bem antes pelo contrário já que a despesa pública não para de aumentar.
DESAMOS A TODOS O MELHOR NATAL POSSÍVEL.
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
domingo, 23 de dezembro de 2007
NATAL ???
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
counterwebkit2008
Quais as medidas que melhor poderão contribuir para a diminuição do déficit público?
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