Aquilo que vem sendo anunciado nos órgãos da comunicação social, relativamente, à dispensa de Funcionários Públicos não tem nada a ver com a realidade dos factos.
Nenhum dos objectivos proclamados pelo Senhor Ministro da Agricultura foi ainda, minimamente, atingido. Pior que isto é que jamais o será.
Vejamos porquê?
Foi anunciado que a dispensa de 3500 Funcionários do Ministério da Agricultura permitiria:
1.º- diminuir os custos com pessoal e assim aplicar esses recursos em investimento. Ao que se sabe a dispensa de Funcionários não contribuiu para a diminuição de custos com pessoal.
Parece que até já foram contratados trabalhadores.
Há uma pergunta que tem que ser feita: dispensam-se Funcionários para contratar outros? Qual é a lógica?
2.º- aproximar os serviços dos cidadãos. Como é que se aproximam os serviços dos cidadãos/agricultores/empresários agrícolas se os serviços que mais próximos estavam destes foram os que sofreram maior razia? Foi nas zonas agrárias onde aconteceu a maioria dos afastamentos dos Funcionários.
Onde está a lógica? A agricultura deixou de se fazer nas zonas rurais? Não haverá aqui algum contrasenso?
3.º- salvaguardar o património genético dos serviços? Será possível conseguir isto quando se afastam os Funcionários que em si encerram mais e os mais importanytes dos conhecimentos e saberes adquiridos pela experiência?
4.º- renovação de quadros. Quando o que foi até agora conseguido foi negar os pedidos de aposentação daqueles que a solicitaram.
5.º- convidar os Funcionários a ocuparem lugares noutros serviços. Até à data nada foi apresentado aos Funcionários afastados.
Por todas estas razões é legitimo, aos Funcionários que foram afastados, pensarem que foram objecto de uma selecção dirigida que os tinha como alvo.
Até esta data toda e qualquer possibilidade de mobilidade mesmo que procurada por iniciativa dos Funcionários tem-lhes sido negada. Porquê? Porque se está a permitir criar a imagem junto destes Funcionários que o único objectivo a conseguir com o seu afastamento é impedí-los, defnitivamente, de trabalhar.
Mas como estes Funcionários Públicos são do melhor que a nossa Administração tem;
são, provavelmente, os mais competentes (será até por isto que foram afastados?);
são os mais motivados;
são os mais determinados;
são os mais empenhados,
e porque desejam que Portugal venha a ser um País de progresso e desenvolvimento onde todos os Pportugueses caibam, estão seriamente empenhadíssimos em conseguir o seu rápido regressso aos serviços a que consideram pertencer.
Estes Funcionários não merecem, nem de perto nem de longe, o tratamento de que foram alvo quer por aqueles que elaboraram a proposta quer por aqueles que a aprovaram quer ainda por aquele que a inpôs.
Ainda estamos a tempo de corrigir os erros.
E reconhecer os erros é uma virtude.
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS FORAM ESCOLHIDOS PELA FOTOGRAFIA
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
counterwebkit2008
Quais as medidas que melhor poderão contribuir para a diminuição do déficit público?
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