No passado dia 3 de Junho foram publicados, no Diário da República, os avisos de abertura de concursos para directores de serviços e chefes de divisão na Drirecção Regional de Agricultura do Alentejo (parece que também se didica à pesca).
Esses avisos não continham as condições exigidas aos potenciais candidatos.
As condições exigidas foram publicadas, posteriormente, na BEP - Bolsa de Emprego Público.
Uma primeira nota. Quem abriu os concursos sentiu a necessidade de evitar dar conhecimento, imediato, e alargado a todos quantos poderiam reunir as condições para concorrer.
Os requisitos só foram publicados na BEP.
Explique quem possa.
Interprete quem tiver necessidade.
Os factos aí estão e seguem toda uma metodologia em prática desde Março de 2007.
Os requisitos exigidos para as candidaturas são tais que não deixarão dúvidas do resultado desses concursos.
Tal como aconteceu em tudo o que à gestão de recursos humanos diz respeito também para estes concursos a "fotografia" parace ser o único perfil definido.
A não ser que o Minsitro determine a anulação dos concursos abertos a 3 de Junho de 2008 para os cargos de chefias intermédias na DRAPAl é expectável que esses mesmos concursos servirão tão só para legitimar (se tal for possível) a nomeação dos seus actuais titulares.
Ou seja, aqueles que há 1(um) ano foram nomeados em regime de substuição verão agora o seu vínculo passar ao regime de comissão de serviço.
Tal conclusão resulta do facto de as nomeações feitas há um ano em regime de substituição se ter pronlongado até que os nomeados obtivessem os cursos que lhes conferem preferência e que os dirigentes podem frequentar.
Ou seja tudo foi feito para que só os que foram nomeados em regime de substituição há 1 (um) ano reunissem as condições de preferência de forma a só eles caberem ou reunirem as condições agora exigidas nos concursos.
Aos que estão nomeados em regime de substituição para os cargos de dirigentes intermédios foi organizado um curso, o qual só esses mesmos dirigentes podem frequentar, oue que só a esses a DRAPAl possibilitou a frequência.
E agora garante preferência a esses que frequentaram e, como era óbvio, foram aprovados, no curso que foi feito à sua medida.
E por mais incrível que possa parecer tal já se passou pelo menos na Direcção Regioal de Agricultura do Algarve. Os que estavam nos cargos em regime de substituição continuam nesses cargos após concurso onde só eles cabiam e por isso estão agora em regime de comissão de serviço.
Se esta a reforma da Administração Pública, como uma publicidade de há tempos afirmava:
PALAVRAS PARA QUÊ?
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
sábado, 14 de junho de 2008
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
counterwebkit2008
Quais as medidas que melhor poderão contribuir para a diminuição do déficit público?
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