Recordar é viver.
E é também alicerçar o nosso prente garantindo a sustentabilidade do futuro.
Vem isto a propósito do que este Governo se propôs realizar com o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado - PRACE.
Ainda haverá alguém que se lembre disto?
Ainda haverá alguém que se lembre da Resolução do Conselho de Ministros n.º 124/2005 com a publicação da qual o Governo criou esse Programa?
É provável que a maior parte de nós já se tenha esquecido disto.
É que o que não aparece esquece. É o que diz a sabedoria popular.
E se enunciarmos os objectivos:
- Modernizar e Racionalizar a Administração Central;
- Melhorar a Qualidade de Serviços prestados aos Cidadãos pela Administração;
-Colocar a Administração Central mais próxima e dialogante com o Cidadão,
o comum dos mortais constatará que de boas intenções estão os cemitérios cheios.
É que do que foi realizado, neste âmbito, nos últimos três anos e meio, tirando algumas medidas de mero oportunismo das quais só beneficiam os oportunistas, nenhum dos objectivos é, verdadeiramente, sentido pelos cidadãos.
E quem tiver dúvidas experimente a dirigir-se a qualquer repartição pública para constatar o nível e qualidade de serviços.
E aqueles que por força das circunstâncias se tem que relacionar, diariamente, com repartições públicas tem constatado a degradação contínua e progressiva dos serviços públicos.
Mas essa degradação que alguém quer atribuir aos Funcionários Públicos é mais da responsabilidade daqueles que até agora mais não conseguiram do que destruir, desmotivar, desempenhar e afastar os melhores e competentes Funcionários.
Portugal corre sérios riscos de a médio ou, inclusivamente, curso prazo, bloquear.
O riscos são já impossíveis de conter sem profundas alterações ao sistema que está a tentar ser concretizado. Desde logo sem profunda e radical alteração dos perfis que foram definidos para a selecção de dirigentes.
Para se ter uma noção do quão distantes estamos do que foi anunciado transcrevemos de um documento oficial intitulado:
MODELO DE REESTRUTURAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO ESTADO
"O PRACE reforça também a função de Auditoria, tradicionalmente assegurada pelas Inspecções-Gerais dos Ministérios. Esta função evolui para um quadro de avaliação e controlo contínuos sobre os níveis de acção e desempenho de cada organismo, recomendando alterações e melhorias e seguindo a sua implementação no terreno, numa óptica (na altura em que este documento foi elaborado ainda não tinha sido promulgado o acordo ortográfico) de independência e imparcialidade técnica. A estrutura proposta concentra e articula os vários tipos de auditorias internas actualmnete existentes nos Ministérios, a saber: normativa, financeira, de desempenho e técnica, e, quando é o caso, as auditorias externas.
A função Auditoria, numa perspectiva de independent peer review, assuma um papel de relevância estratégica para a Governação.
Numa outra perspectiva e com um foco muito específico no controlo e avaliação da racionalidade e rigor dos processos de planeamento e execução orçamental, surge a figura do Controlador Financeiro enquanto guardião dos objectivos de controlo da despesa pública."
Quedemo-nos por aqui por hoje não sem antes nos debruçarmos sobre a comparação do que está escrito e assumido pelo Governo e a prática seguida, pelo menos em alguns organismos.
Se o documento só pode e deve merecer a concordância generalizada não se pode compreender porque não foi passado à prática. Ou melhor. Porque é que a prática concretizada foi de todo em total oposição?
Onde estão os resultados e as conclusões das auditorias?
Onde param os resultados e as conclusões das avaliações das medidas de política, nomeadamente, da reestruturaçaõ da Administração?
O que é que o controlador financeiro fez até hgoje?
Olhe-se para as contas aqui apresentadas sobrea a DRAPAl e constate-se a forma como o desperdício não só não foi evitadao como foi permitido seu descalabro total.
Como se deixa continuara a gastar tanto dinheiro em serviços que não têm nem podem ter qualquer missão atribuída por ausência de competência do organismo que os mantêm? Veja-se o que se está a passar na Direcção Regional de Agricultura e Pescasd o Alentejo.
E se não chegar experimente-se a ir ver o modelo de boas práticas de gestão do património do Estado (entenda-se de todos nós) que está a ser seguido na Quinta dos Lamaçais em Caria.
Não será já altura de passar à prática as intenções expressas nos documentos Governamentais?
O que estão a fazer as auditorias?
Passados três anos e meio desde que este Governo assumiu funções não será já altura de passar das intenções aos factos. mas com coerência?
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
sábado, 13 de setembro de 2008
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
counterwebkit2008
Quais as medidas que melhor poderão contribuir para a diminuição do déficit público?
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