Os disponíveis
18:00 | Quinta-feira, 11 de Set de 2008
Expresso
Todos nascemos iguais, com o direito a sermos únicos e redundantemente diferentes uns dos outros, ... supostamente... Sendo nós diferentes, quem é que terá inventado que éramos comparáveis? Quem é que achou que devíamos ser classificados ou etiquetados como se nos resumíssemos a um simples "pão de forma", ou a um objecto? Muitas pessoas não concordam, mas não fazem nada para alterar isso... Outras acham inevitável e dizem ser um "mal necessário" para tornar o mundo mais "justo"!Aqui escapa muitas vezes a questão talvez mais essencial. Quem será apto e imparcial o suficiente para ditar as regras para a classificação de um Ser, para o julgar? Quem o for, provavelmente não se achará sábio o suficiente para o fazer, e quem achar que é de certeza que não o será... Assim voltamos à questão inicial da individualidade de cada um.
Para os que pensam que se encontram em posição de fazer este tipo de distinções é difícil interiorizar que ninguém é melhor que ninguém! Que a perfeição não existe e que todos temos limitações porque é mesmo assim o ser humano - cheio de limitações. Assim, como se julgam no direito de classificar e opinar sobre trabalho que grande parte das vezes, nem sabem fazer? Como se julgam no direito de dispensar pessoas? Como é possível que neste mundo surreal da Administração Pública, se aceite que pessoas válidas, e dedicadas e bastante necessárias no trabalho que desempenham, um dia, e para surpresa delas e de todos os que conhecem e reconhecem o seu valor, recebam uma carta a dizer que são dispensadas, e que vão entrar na lista dos disponíveis. Sem mais nem menos! Uma máquina de números ditou que assim teria que ser.
A individualidade de cada Ser é descartada por um sistema de números aleatório, desprezando e desconhecendo o benefício ou sequer a contribuição que cada Dispensado concedeu à actividade anteriormente desempenhada. Porque aqui, na Administração Pública é só um número, e pior que isso, um número que após anos de dedicação descobre estar a mais! Como se pode ter a veleidade de transformar óptimos funcionários, em números? A prepotência do mundo surreal provoca cegueira crónica, não deixando ver que por trás dos números, se encontram pessoas num mundo real. Com a subserviência perde-se a responsabilidade dos próprios actos, a noção do respeito pelo próximo e a consciência de que cada passo mal medido acarreta consigo a vida de muitas outras pessoas, que não têm culpa de tal impulso de inexperiência e egoísmo. É a desumanização completa do mundo em que vivemos! O salve-se quem puder! Um sentimento de perda de valores num mundo em que se dispensam umas pessoas e se louvam outras desconhecendo em qualquer dos casos os seus feitos.
Margarida Silvestre, Lisboa
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
counterwebkit2008
Quais as medidas que melhor poderão contribuir para a diminuição do déficit público?
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