A Quinta das Lamaçães, cuja responsabilidade de administração e gestão compete à Direcção Regional de Agricultura do Centro/Ministério da Agricultura, está, completamente, votado ao mais absoluto abandono.
Ela é património fundiário. Ela é património urbano. Ela é património cultural. Ela é património educativo. Enfim a Quinta dos Lamaçães - Caria constitui um valiosíssimo património do Estado/público (de todos os Portugueses) votado ao mais dos absolutos abandonos.
Está aó instalado um Centro de Formação Profissional Agrária, de construção recente, completamente, desactivado.
Esta Quinta tem a área de 315 ha, o que para esta região constitui uma dimensão muito acima da média.
Esta Quinta foi (e dizemos nós deverá voltar a estar) ao serviço da agricultura Portuguesa.
Tem um valiosíssimo parque de máquinas, completamente, abandonado.
E como se tudo isto não bastasse, uma vinha de referência para vitivinicultura da região, só hoje dia 14 de Abril, começou a ser podada.
Como é possível deixar tudo isto a este ponto?
Tudo isto só está a acontecer porque todos os trabalhadores de décadas desta Quinta foram colocados na situação de mobilidade especial.
A quem cabe a rtesponsabilidade do abandono a que foi votada a quinta dos Lamaçães?
Como poderá um País como Portugal de tão poucos recursos dar-se ao luxo de deixar ao abandono uma das suas melhores propriedades rústicas?
O actual estado da Quinta dos Lamaçães não é admissível e muito menos tolerável.
E é tão só mais uma demonstração da irrazoabilidade da aplicação da chamada Lei da Mobilidade.
Uma Quinta que era uma referência e constituia um apoio fundamental ao desenvolvimento da agricultura Portuguesa foi deixada ao abandono para dispensar os seus trabalhadores.
Assim foi dado um golpe duplo de contributo para o empobrecimento de Portugal.
Foi abandonada uma exploração agrícola que estava a funcionar e bem, com viabilidade técnico-económica-finaceira e impediu-se os trabalhadores de continuar a fazer aquilo que sabem e bem que é trabalhar.
Portugal não se pode dar ao luxo de abandonar terras das melhores que possui. Isto mesmo é muito menos tolerável e muito menos admissível quando é o Estado a promover isso mesmo.
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
segunda-feira, 14 de abril de 2008
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
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