Sabendo dos danos morais, espirituais e materiais causados àqueles que foram colocados em situação de mobilidade especial, aqueles que intervieram, participaram e deciram nesse processo, poderão estar bem com a sua consciência?
Por aquilo que é possível conhecer da natureza humana, dificilmente, essas pessoas se poderão sentir bem com a sua consciência, sabendo dos danos que causaram aos que foram afastados dos serviços.
Dificilmente, esses que sendo os únicos e verdadeiros responsáveis pelo afastamento de colegas, dos serviços, poderão sentir-se confortáveis e bem com a sua consciência sabendo os danos causados, aos visados assim como às respectivas famílias.
Essa gente tem que estar, forçosamente, muito mal consigo mesmo e com a sua consciência (se a tiverem) já que ao intervirem, participarem e decidirem num processo que só tinha como objectivo afastar colegas, pré-marcados, tinham que ter perfeita consciência que não havia a mínima justificação e/ou fundamentação para tal.
Hoje já há um conhecimento mais alargado da forma como cerca de 1 700 dos melhores Funcionários da "nossa" Administração Pública foram afastados dos serviços.
Sabem, em consciência, que intervieram, participaram e decidiram pelo fastamento de colegas onde a justificação/fundamentação para tal, primou pela ausência.
Essa gente sabe e tem que ter plena consciência que a sua intervenção, participação e decisão num processo que visou, em exclusivo, penalizar cidadãos, em uso, em plenitude de todos os seus Direitos, com a aplicação de pior e mais gravosa pena que pode ser atribuída a qualquer Trabalhador que se preze, e que é o despedimento, acarretaria danos de vária ordem aos atingidos, assim como às respectivas famílias.
Está, muitíssimo claro, que há neste processo uma nítida violação de direitos constitucionais e de direitos Humanos.
E isto só pode causar muitíssimo mal estar àqueles que intervieram, participaram, e decidiram no processo que visa o afastamento dos melhores e dos mais válidos. A prova de que assim é, é a sistemática recusa dessa gente em encarar aqueles que afastaram assim como explicar, aos afastados/dispensados, ou apresentar a justificação/fundamentação para as decisões tomadas.
Em todos os processos conhecidos de colocação em situação de mobilidade especial não é possível nem encontrar nem vislumbrar a mais pequena justificação/fundamentação para tal.
Não é possível encontrar em nenhum processo a justificação/fundamentação para o fastamento de qualque Funcionário.
Essa gente pretende esconder-se atrás de uma mera invocação de artigos da Lei que ao serem, minimamente, respeitados jamais poderão justificar/fundamentar qualquer dos afastamentos pretendidos.
Tem que se perguntar a em tempo aqueles que intervieram, participaram e decidiram, porque quiseram afastar tantos e tão bons Funcionários sem que para tal tenham apresentado qualquer justificação/fundamentação?
Se é verdade o que o Povo consagrou como Provérbio:
QUEM NÃO DEVE NÃO TEME.
Ora se essa gente que promoveu o afastamento injustificado de colegas de serviço nada tem a temer com a sua decisão então tem que a explicar e assumir, em plenitude, todas as suas responsabilidades.
Só quem experimenta estar numa situação pior que a de desemprego pode ter a noção do sofrimento moral e espiritual que aqueles que foram, injustamente, afastados dos serviços, estão a viver.
Acresce que a todo este sofrimento, muito difícil de suportar, se junta a perca de vencimento.
Há já muitos Funcionários colocados em situação de mobilidade especial que estão a viver com menos 1/3 do vencimento a que têm direito.
E essa gente que interviu, participou e decidiu pela colocação de Funcionários Públicos em situação de mobilidade especial poderá sentir-se bem consigo próprio e com a sua consciência?
É que se, verdadeiramente, tiverem consciência dos actos praticados, dificilmente, senão mesmo, é impossível estarem e sentirem-se bem.
E quanto mais tempo demorarem a corrigir os erros cometidos, neste processo, piores vão ser as consequências, principalmente, para aqueles que foram humilhados, estigamatizados e desprezados por aqueles que até lhes deviam respeito e consideração.
E ASSIM VAI A REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM PORTUGAL.
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
domingo, 13 de julho de 2008
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
counterwebkit2008
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