Quando somos confrontados com a inevitabilidade de proceder a reforma todo o cuidado é pouco no estabelecimento de pressupostos.
Na correcta identificação dos pressupotos da reforma que queremos ou que somos obrigados a concretizar, reside a chave do sucesso do mesma.
Para o estabelecimento dos pressupostos é essencial e fundamental ter em consideração o passado, a história da organização.
É também imprescindível conhecer a sua cultura organizacional.
Querer fazer uma reforma sem levar em linha de conta a história, a cultura e a filosofia de suporte é, condenar à partida, todo e qualquer ímpeto reformista e condenar ao insucesso as medidas idealizadas.
Porquê?
Porque estão, necessariamnete, deslocadas e desfocalizadas.
Querer fazer tábua raza de tudo como se o universo tivesse acabado de surgir é querer inverter a natureza das coisas.
Foi assim que se quiz fazer com a reforma da Administração Pública anunciada para esta legislatura.
Quiseram partir do nada. Quiseram fazer creer que tudo estava mal e que agora tinham chegado uns(poucos) iluminados e que todos os erros do passado seriam corrigidos e que o óptimo estava a um passo de ser alcançado.
Só que esqueceram que o óptimo é inimigo dom bom.
E numa reforma seja ela qual for procurar o óptimo é condenar todas as medidas de reforma ao mais rotundo fracasso.
E a esse ponto se chegou.
Não só nenhuma reforma foi iniciada, como as medidas tomadas debaixo desse chapéu têm-se revelado inadequadas.
Não só a Administração Pública continua com todos os defeitos que há muito lhe são reconhecidos como foram, substancialmente, agravados.
Hoje temos uma Administração Pública à beira do colapso.
O essencial foi esquecido.
É que não quiseram, por razões que agora não vêm ao caso, ter em consideração que a Administração Pública, funcional e operacional, é essencial para o sucesso das políticas públicas.
E porque quiseram esquecer o essencial Portugal está confrontado com o insudesso generalizado não só das políticas como também da generalidade das medidas tomadas.
Estamos vivendo um período de continuado retrocesso em todos os campos.
Mas algo está a mudar.
Sente-se hoje em Portugal uma cada vez maior e mais profunda convicção da necessidade de mudar.
E a mudança acarreta necessariamente a mudança de protagonistas. E estes têm que estar ao serviço de Portugal e dos Portugueses.
A Administração Pública por ser uma organização essencial à manutenção de Portugal enquanto País e sobretudo enquanto Nação com identidade própria e específica tem não só que ser acarinhada como motivada e estimulada para cumprimento da sua missão.
É bom que aqueles que vão tendo responsabilidades executivas neste País à beira mar plantado assumam as respopnsabilidades que lhes competem salvaguardando o que de melhor Portugal tem.
A administração Pública Portuguesa contrariamente àquilo que aqueles que a querem destruir querem fazer crer é essencial para garantir o melhor nível possível de qualidade de vida.
Cuidado com o que está a ser feito à Administração Pública Portuguesa.
Corre-se o risco de destruir o que já demosntrou, apesar dos eros que se lhe reconhecem, ser imprescindível para o progresso e desenvolvimento de Portugal, não criando qualquer alternativa.
Um bom exemplo disto mesmo foi o que alguém que apesar de, teoricamente, estar bem preparado foi encerrando aqui, aniquilando ali, transferindo acolá, só conseguiu piorar o acesso de múitíssimos Portugueses aos cuidados de saúde essenciais.
Este é um dos exemplos acabados do insucesso generalizado das políticas e das respectivas medidas.
Isso mesmo foi reconhecido tendo-se que alteração de protagonista.
Mas conforma foi reconhecido pela generalidade dos analistas muito, a maioria, do que era necessário fazer ficou pelo caminho.
Cabe agora aos Portugueses assumirem as suas responsabilidades e promoverem a mudança cada vez mais necessária.
O tempo urge.
E quanto mais tempo demorar a chegar maiores serão os custos a terem que ser suportados pelos Portugueses.
Portugal para se modernizar, para evoluir e para se desenvolver não necessita, bem antes pelo contrário, negar ou esconder o seu passado. Os Portugueses têm que estar orgulhosos e sentirem-se honrados pela história do seu País.
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
counterwebkit2008
Quais as medidas que melhor poderão contribuir para a diminuição do déficit público?
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