Sindicato condena postura arrogante de Jaime Silva
2008-01-23 17:53 (GMT) "É legítimo que o Ministério da Agricultura recorra da sentença que o obriga à reintegração dos 60 funcionários".
O Sindicato da Função Pública do Norte considerou esta quarta-feira "legítimo" que o Ministério da Agricultura recorra da sentença que o obriga à reintegração dos 60 funcionários em situação de mobilidade especial, mas condenou postura "arrogante" do ministro.
O dirigente sindical Artur Monteiro lamentou que o ministro Jaime Silva "continue com uma postura de arrogância e de terrorismo verbal", mas assegurou que os trabalhadores continuarão na luta pelos seus direitos.
"Hoje mesmo vamos contactar os trabalhadores que regressaram ao serviço em virtude da decisão do tribunal de os reintegrar porque queremos perceber como é que foram recebidos", afirmou o sindicalista, temendo o clima de represálias nos respectivos postos de trabalho.
"As pessoas querem regressar, mas querem ser tratadas com dignidade", frisou Artur Monteiro.
O Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto deu provimento a uma providência cautelar respeitante a 60 funcionários da Direcção Regional da Agricultura e Pescas do Norte colocados em Mobilidade Especial.
Esta quarta-feira o ministro da Agricultura afirmou que destes 60 funcionários, quatro passaram já a trabalhar em outros serviços do Ministério, sete estão em outros ministérios e dois aposentaram-se.
Os restantes, segundo Jaime Silva, eram trabalhadores que já não tinham funções ou faziam parte de serviços extintos.
O ministro disse ainda que no fim de 2004, o seu ministério tinha 11.870 funcionários e hoje tem 7.400, estando na Mobilidade Especial 1.366 trabalhadores.
Para o ministro, isto significa que houve funcionários que saíram porque encontraram lugar noutros ministérios, enquanto provavelmente outros optaram pela mobilidade voluntária, que lhes permite trabalhar fora da administração pública mantendo 75 por cento do salário do Estado durante cinco anos.
Sobre estas informações dadas por Jaime Silva, o sindicato desafiou o ministro a dizer quem são as pessoas que estão noutros serviços por iniciativa do ministério.
TVNET/LUSA
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
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sábado, 2 de fevereiro de 2008
REINÍCIO DE FUNÇÕES (V)
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
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MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
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