O abandono do cargo de Secretário de Estado responsável pela idealização da reforma da administração quando se passa da fase de concepção à fase de concretização só pode querer dizer que nem aquele que a idealizou acredita no seu sucesso.
Quem idealiza uma reforma, quem define o seu enquadramento legal terá todo o prazer e até interesse em passar das palavras aos actos.
Quem ocupa um cargo governamental e que foi encarregue de idealizar uma profunda reforma para a administração pública não quererá perder, por nada deste mundo, a possibilidade de ver associado, o seu nome, a essa mesma reforma. Mas tal só acontecerá se também assumir as responsabilidades da sua concretização.
Ora o Secretário de Estado da Administração Pública que idealizou e deu corpo legal à reforma da administração pública logo que terminou estas fases do processo abandonou, por sua iniciativa, o cargo de Secretário de Estado.
Se acreditasse que a "sua" reforma seria um sucesso não abandonaria esse cargo. Esta seria a reacção normal.
Ao abandonar o cargo de Secretário de Estado da Administração Pública quando se estava a passar das palavras aos actos só pode tarnsmitir a ideia de fuga.
E fugiu porquê? Porque não acreditava no sucesso que ele próprio idealizou e enquadrou sob o ponto de vista legal.
Se acreditasse que a reforma, por idealizada, para a administração pública jamais abandonaria o cargo de Secretário de Estado da Administração Pública.
Quem tenha dúvidas sobre o fracasso que se avizinha para a reforma da administração pública que está em fase de concretização bastará dirigir-se a qualquer serviço público e inteirar-se do seu estado de funcionamento, da motivação e do empenhamento que aí se vive.
Os sinais de descontentamento são tantos e tão grandes que só quem tem mesmo responsabilidades governamentais, hoje, é que acredita que a reforma ainda poderá ser um sucesso, porque sabem que a sua função é tarnsitória e só muito dificilmente daqui a ano e meio poderão continuar à frente dos destinos do nosso Querido Portugal.
O abandono, por sua iniciativa, do cargo de Secretário de Estado da Administração Pública, por parte do Dr. João Figueiredo, só pode querer dizer que não acredita, minimamente, no projecto que ele próprio foi, talvez, obrigado a apadrinhar.
É chegado o momento de por ponto final na concretização de uma reforma que se pode transformar numa autêntica tragédia nacional.
Portugal corre seriíssimos riscos de paralizar.
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
sábado, 30 de agosto de 2008
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
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