Os Funcionários Públicos colocados em situação de mobilidade especial depois de terem sido marcados para afastar dos serviços foram, pura e simplesmente, abandonados e desprezados por aqueles que ocupam cargos dirigentes na Administração Pública.
Através da inacção dos dirigentes com responsabilidades nesta matéria, o Estado demitiu-se das suas responsabilidades, ou seja, o Estado não assumiu as responsabilidades que a Lei lhe confere no que às questões que se prendem com a aplicação da Lei da mobilidade diz respeito.
Este Estado fez promulgar uma Lei que visava a mobilidade de pessoal. Mas o que fez este Estado? "saneou" cerca de 1 700 Funcionários, a maioria deles do Ministério da Agricultura, e não cumpriu as obrigações que a Lei lhe fixou, nomeadamente, garantir a necessária e adequada formação com vista à integração dos Funcionários "saneados" noutros serviços.
É muitíssimo mais que vergonhoso o vexame a que o Estado está a submeter os melhores dos seus servidores.
É inadmissível que o que está a ser feito aos melhores Funcionários Públicos que, inclusivamente, muitos deles, estão impedidos de trabalhar.
É inacreditável que num Estado de Direito, como deveria ser Portugal, seja o próprio Estado, através da inacção dos dirigentes da Administração Pública com responsabilidades nesta área, a não cumprir as obrigações legais que a si próprio fixou.
Um Estado que age desta forma perde toda a autoridade moral para exigir aos cidadaos o cumprimento das suas obrigações perante esse mesmo Estado.
Um Estado que age como, actualmente, está a agir para com os Funcionários Públicos que o próprio Estado "saneou" demonstra uma total incapacidade de respeitar os mais elementares princípios e valores ÉTICOS.
Não será fazendo este precurso que Portugal encontrará os caominhos do progresso e desenvolvimento.
Ainda, recentemente, com as notícias que chegaram à Europa oriundas do Zimbawé pensavam as mentes mais abertas que o que está a ser feito aos Funcionários Públicos que foram afastados dos serviços só nese país seria possível.
Mas, por mais incrível que possa parecer a qualquer cidadão, minimamente, inteligente aquilo que se passava então naquele País Africano também se está a passar em Portugal.
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
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