Mil professores de Viana impedidos pela polícia de participar na Marcha
PEDRO VILELA MARQUES
RODRIGO CABRITA
Participaram cerca de 100 mil professores na Marcha da Indignação, mas podiam ter sido mais. A Brigada de Trânsito da GNR reteve ontem na área de serviço de Aveiras 20 autocarros que transportavam cerca de mil docentes e já não conseguiram chegar a Lisboa à hora da manifestação.
Segundo fonte do Sindicato Nacional dos Professores Licenciados, as viaturas foram detidas numa operação de fiscalização da polícia pelo facto de haver passageiros em pé, o que indicava que não iam a respeitar a obrigatoriedade de uso do cinto de segurança. O próprio secretário-geral da Fenprof confirmou ao DN que a polícia montou uma operação em grande escala nas estradas portuguesas para fiscalizar a regularidade do transporte dos professores, nomeadamente ao nível da verificação da colocação de cintos de segurança e do excesso de velocidade. Apesar de reconhecer que a operação da GNR teve base legal, Mário Nogueira considerou a acção da polícia desproporcionada, tendo em conta o dia em que foi feita. "Achamos este excesso de zelo muito estranho, precisamente na data em que ia realizar-se a maior manifestação de professores da história portuguesa. Queremos acreditar que tudo isto é coincidência, embora já comecem a ser demasiadas coincidências a envolver professores, polícia e a manifestação".
No entanto, para o líder da Fenprof, neste tipo de situações não existem coincidências e o facto de a GNR não ter sido mais tolerante em dia de manifestação só pode ter uma explicação: "A actuação da polícia num dia destes é incompreensível e só demonstra o estado em que está o Governo de José Sócrates, que está a viver um período de democraticidade muito complicado".
Este episódio segue-se à visita de dois agentes da PSP a duas escolas de Ourém, na quinta-feira, a que os sindicatos garantem ter-se juntado outras em Santarém e noutros pontos do País. Face a estas notícias, o ministro da Administração Interna ordenou a abertura de um inquérito por parte da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI). "Atendendo à natureza das notícias vindas a público, determinei ainda na quinta-feira que a IGAI levasse a cabo um processo de averiguação para se apurar o que se passou e se alguma coisa de errado foi feita", assegurou Rui Pereira.
Mais uma vez, a actuação da polícia é criticada pelos sindicatos, mesmo depois de o ministro, em vésperas da Marcha da Indignação, ter recomendado às autoridades que evitassem "qualquer atitude ou práticas policiais que, independentemente da boa intencionalidade, sejam vistas como interferência ou condicionamento de exercício do direito da manifestação". Desta forma, o ministro deu a entender que está preocupado com a imagem social da polícia nos últimos tempos. |
Diário de Notícias
09-03-2008
DE TODOS QUANTOS FORAM COLOCADOS ILEGALMENTE EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL
O QUE PENSA SEVINATE PINTO DA MOBILIDADE ESPECIAL
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A EXIGIR CONFIRMAÇÃO
MOBILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA
domingo, 9 de março de 2008
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
QUEM TERÁ SIDO O PROPRIETÁRIO DESTA VIATURA?
MOBILIZADOS
Esta nova figura criada pela anunciada Reforma da Administração Pública tinha desaparecido do léxico habitual entre cidadãos.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
Desde o fim da guerra colonial que esta figura não era "vista" em Portugal.
Chegou com o ano de 2007, mas com um sentido oposto ao do próprio termo. Em condições normais, mobilizar, indicia movimento, mas na Administração Pública Portuguesa passou a indiciar paragem - inactividade - desemprego.
Está previsto remeter 75 000 (setenta e cinco mil funcionários públicos) para a situação de mobilidade (parados).
Os custos sociais, económicos e financeiros vão ser enormíssimos.
Portugal necessita de criar riqueza e esta só nasce fruto do trabalho. Impedir funcionários de trabalhar só contribui para aumentar a pobreza e a exclusão.
Só o trabalho gera inovação e riqueza.
Se queremos que Portugal cresça e se desenvolva é fundamental criar as condições para que os cidadãos trabalhem.
É necessário transmitir confiança aos investidores.
É preciso criar condições para aumentar o n.º de postos de trabalho.
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