A REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO É JÁ UM FRACASSO

A forma como tem sido conduzido e concretizado o processo da auto-proclamada reforma da administração pública é já um rotundo fracasso.
Porquê?
Porque ainda está no início (todos nos lembramos do anúncio feito para esta legislatura de dispensar 75 000 Funcionários) e só estão impossibilitados de desempenhar funções menos de 1 500. Ou seja do objectivo anunciado estão executados 2%.
E destes 2% já alguns foram mandados regressar ao serviço a que pertencem. E a quase totalidade dos outros accionou processos judiciais com vista ao seu regresso aos serviços.
Está assim claríssimo que a grande bandeira que era a dispensa de 75 000 Funcionários nem sequer chegou a ser erguida.
Mas agora o discurso mudou e estão a fazer crer que anunciaram aos Portugueses não a dispensa de 75000 Funcionários mas tão só a sua saída.
A falta de respeito e consideração pelos cidadãos mais tarde ou mais cedo será penalizada. Os Portgueses lidam pior com situações como estas do que com a mentira continuada.
QUEREM MAIOR FRACASSO DO QUE A INCAPACIDADE JÁ DEMONSTRADA DE CONCRETIZAR OS OBJECTIVOS ANUNCIADOS.
E o que foi feito relativamente aos Funcionários dispensados corre o risco de a breve trecho estar tudo anulado por ordem judicial. Pelo menos os indícios suportados em decisões já tomadas para aí apontam.
Não se estranhará que a breve trechotodos aqueles que foram afastados dos serviços e quiserem regressar, todos serão reintegrados.
Por tudo isso não ficaria mal aos governantes assumirem já os erros cometidos, ordenarem a sua correcção e determinarem o imediato regresso dos Funcionários entretanto afastados.
Tudo isto é resultado da tomada de decisões à margem da legislação aplicável e das regras definidas no seio da Administração Pública.
É intolerável a utilização indevida de meios na persecução dos objectivos.
Foi feito muito pouco e mesmo assim o que foi feito foi muitíssimo mal feito.
É NECESSÁRIO E É URGENTE PROCEDER A CORRECÇÕES QUE PERMITEM CORRIGIR OS ERROS E DESMANDOS JÁ COMETIDOS.
É NECESSÁRIOS QUE OS FUNCIONÁRIOS RECUPEREM A SUA DIGNIDADE.
E ISSO SÓ DEPENDE DE DECISÃO GOVERNAMENTAL.